Poderia se pensar que o "no
chão" estivesse morto, portanto recolhia-se o corpo
e se preparava o enterro. Todavia, o corpo era então colocado
sobre uma mesa, preferencialmente da cozinha por alguns
dias e a família ficava em volta, em vigília, comendo, bebendo e esperando para ver
se o morto acordaria ou não.
Daí, surgiu o hábito de guardar o corpo,
a vigília do caixão.
A
Inglaterra é um país pequeno e nem sempre houve espaço para
enterrar todos os mortos. Então, os caixões eram
abertos, os ossos tirados e encaminhados ao ossuário e o
túmulo era utilizado para outro cadáver. Às vezes, ao
abrir os caixões, percebiam que havia arranhões nas
tampas, do lado de dentro, o que indicava que aquele
morto, na verdade, tinha sido enterrado vivo. Isso
aconteceu inúmeras vezes e a literatura está cheia desses
relatos.
Assim, surgiu a idéia de, ao fechar os
caixões, amarrar uma tira no pulso do defunto, tira
essa que passava por um buraco no caixão e vinha até
a superfície e ficava amarrada num sinos
obre
a cova do sepultado. Após o enterro, alguém ficava de
plantão ao lado do túmulo durante uns dias. Se o
indivíduo acordasse, o movimento de seu braço faria
o sino tocar. E ele seria "saved
by the bell", ou "salvo pelo gongo",
expressão essa por nós usada até os dias
atuais.
Muito interresante.
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