quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Pesquisando para fazer a coroa

 
Poderia se pensar que o "no chão" estivesse morto, portanto recolhia-se o corpo e se preparava o enterro. Todavia, o  corpo era então colocado sobre uma mesa, preferencialmente da cozinha por alguns dias e a família ficava em volta, em vigília, comendo, bebendo e esperando para ver se o morto acordaria ou não.
Daí, surgiu o hábito de guardar o corpo, a vigília do caixão.
 
A Inglaterra é um país pequeno e nem sempre houve espaço para enterrar todos os mortos. Então, os caixões eram abertos, os ossos tirados e encaminhados ao ossuário e o túmulo era utilizado para outro cadáver. Às vezes, ao abrir os caixões, percebiam que havia arranhões nas tampas, do lado de dentro, o que indicava que aquele morto, na verdade, tinha sido enterrado vivo. Isso aconteceu inúmeras vezes e a literatura está cheia desses relatos.
Assim, surgiu a idéia de, ao fechar os caixões, amarrar uma tira no pulso do defunto, tira essa que passava por um buraco no caixão e vinha até a superfície e ficava amarrada num sinos obre a cova do sepultado.  Após o enterro, alguém ficava de plantão ao lado do túmulo durante uns dias. Se o indivíduo acordasse, o movimento de  seu braço faria o sino tocar. E ele seria "saved by the bell", ou "salvo pelo gongo",  expressão essa por nós usada até os dias atuais.
 
Muito interresante.

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